TON DIAS - ESCULTURA DE PAREDE - AMAMENTAÇÃO
ESCULTURA DE PAREDE EM MADEIRA - AMAMENTAÇÃO
Escultura de parede: Maternidade
Amigos, esta é mais uma MAGNÍFICA escultura de parede com tema amamentação, feita em cedro arana. Ela pertence à temática "humano animal". "Maternidade" é uma escultura em madeira que, definitivamente, não é o que parece ser.
Olhando de um modo desatento, veremos apenas uma cena de amamentação comum, com uma outra pessoa, ao fundo, observando com expressão de contentamento. Mas, se olharmos bem para essa escultura de parede, poderemos enxergar algo aparentemente estranho na criança.
Esse bebê, amamentado pela mulher de cabelos dourados, mais parece um "filhote" do que uma criança, isso porque um bebezinho de colo com orelha peluda, braço peludo e orelha pontiaguda definitivamente não é uma criança comum. Trata-se de uma fusão humano-animal recém nascida.
Madeira: Cedro Arana
Dimensões: 60cm x 30cm x 3cm
A mulher que oferece seu seio para um híbrido humano-animal, com o intuito de nutrir e fortalecer o filhote, não poderia ter seu cabelo pintado de outra cor, senão o dourado. A compaixão e a grandeza do ser humano para com uma figura não humana merece, certamente, ser enaltecida com a cor do sol.
Inúmeras fêmeas de diferentes animais já ofereceram seu seio para outros que não são de sua espécie, tal como a famosa "loba" que teria amamentado os fundadores de Roma. Esse comportamento é virtuoso, e a visão de um ser humano comportando-se com essa compaixão é de se dignificar. Tudo isso demonstra de forma intensa que olhar para o mundo animal pode ser importante para que nós possamos nos resgatar, tanto como animais, quanto como seres que buscam equilíbrio e harmonia.
A imagem de contentamento da mulher ao fundo da escultura em madeira reforça ainda mais que esse tipo de ação toca positivamente a humanidade naquilo que ela ainda possui de poderoso. Nos mostra que, apesar de tudo, ainda temos algo em nosso íntimo capaz de reconhecer a virtude e a grandeza, mesmo existindo uma estrutura que nos condiciona a ser cada vez mais indiferentes a isso.
Essa imagem da compaixão humana retoma à "velha humanidade", a humanidade perdida que o ser humano precisa urgentemente recuperar. Mostra também algo que se apresenta constantemente nas esculturas de parede do artista, ou seja, a ênfase nas conexões saudáveis e harmoniosas sempre possíveis quando pensamos na importante, inevitável e indispensável relação entre a humanidade e o mundo selvagem.